sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sangue, suor e tempo

O que merecemos?
O que realmente é nosso?
Nosso suor e sangue compram dinheiro?
Ou o dinheiro compra nosso sangue e suor?
E quem compra o tempo?

Eu vi a flor que morreu
Inalei sua podridão e beijei seus espinhos
Meu ódio virou amor
Porem tudo o que amo está cheio de ódio

Aquilo que ganhei com suor quebrou
E o que meu sangue pagou foi roubado
Com o que poderei comprar minhas horas?
Quem pode financiar uma vida?
Quem fará um empréstimo a minha alma?

Não somos mais que consumidores estúpidos
Com saldos negativos e pensamentos positivos
Estamos positivamente estagnados
Quem vai me dizer o contrário?
Vocês não podem comprar o maldito tempo

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