quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

(Sem titulo) - Uma poesia que achei perdida no meio das coisas que eu escrevo '-'

Eu vejo uma linha
Ela é azul
Não como o azul de uma caneta
Ou como os olhos de um bebê loiro
Este azul é ... outro

A linha se move discretamente
Ela dança como uma bela dama
Uma dama daquelas cujo eu nunca chamei pra dançar
Esta dama dança ao meu redor, se aproximando

Oh não
Eu não
Não eu, eu nunca
Nunca eu...
Nunca eu...

A linha me envolve
Ela aperta levemente meu pescoço
Eu salto
É agora
Meu último arrependimento

Estou livre.

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